A importância das campanhas educativas contra o câncer e a alimentação saudável

Nos últimos anos a Organização Mundial da Saúde criou algumas campanhas de conscientização relacionadas a diversos tipos de câncer, determinados meses foram atrelados a cores que fazem alusão ao órgão a que se referem, podemos citar alguns exemplos: Setembro Verde (Campanha de prevenção do Câncer de Intestino); Outubro Rosa (Conscientização ao diagnóstico precoce do Câncer de Mama); Novembro Azul (Prevenção no diagnóstico precoce do Câncer de Próstata); Dezembro Laranja (Mês de combate ao Câncer de Pele), etc.

Mesmo que cada Campanha seja específica de um tipo de câncer o objetivo de todas elas é o mesmo: Alertar a população da importância do diagnóstico precoce, e dessa maneira diminuir  a mortalidade, para isso,  profissionais da saúde divulgam informações que através de diferentes veículos de transmissão atingem um público variado.

Mesmo com a disseminação de informações e a realização de exames preventivos milhares de pessoas são diagnosticadas diariamente com câncer e necessitam de diversos tipos de tratamento, quando isso acontece na maioria das vezes o paciente sofre com os efeitos colaterais como náuseas, problemas gastrointestinais, alteração de paladar, boca seca, feridas em diversas áreas, diminuição de apetite, entre outros. Além disso, pode ocorrer perda ou aumento de peso em consequência dos sintomas que impedem uma boa alimentação ou do efeito de alguns medicamentos. Portanto, nessa fase é necessário reforçar a imunidade para que o indivíduo possa enfrentar da melhor maneira possível a doença. Por isso, preparamos uma lista de cuidados e alimentos que podem auxiliar nesse momento.

  • Variar os alimentos, quanto mais colorido o prato maior a gama de nutrientes presente;
  • Consumir diariamente fontes de proteínas: carnes magras, ovos bem cozidos, leite e derivados, de preferência em versões desnatadas e magras;
  • Manter uma alimentação equilibrada e variada, priorizando alimentos naturais e/ou minimamente processados, evitando consumir com frequência produtos industrializados;
  • Fracionar as refeições, comendo menos quantidade e mais vezes, além disso mastigar bem os alimentos permite melhor aceitação da alimentação;
  • Beber bastante água, podendo incluir também chás e sucos de frutas (coar o suco quando estiver com diarreia);
  • Evitar alimentos muito quentes ou muito frios, já que eles aumentam as náuseas, além do desconforto quando o paciente possui feridas.

Em caso de náuseas o ideal é evitar a ingestão de líquidos durante as refeições, assim como alimentos com cheiros fortes, gordurosos, picantes e ácidos, os alimentos secos e leves (caldos, purês e torradinhas) servem como aliados. Se ocorrer diarreia a ingestão de maçã, pera, banana e goiaba sem casca, ajudam a melhorar a saúde intestinal, o recomendado é não ingerir bebidas alcoólicas e gaseificadas, café, chás estimulantes, doces concentrados, chocolates, açúcar, couve-flor e repolho.

De maneira geral, a alimentação é essencial para superar os efeitos colaterais do tratamento, prevenir ou evitar maior perda de peso ou aumento exagerado, aumentar a imunidade, prevenir infecções, fornecer nutrientes, vitaminas e minerais adequados, melhorando dessa maneira a qualidade de vida. É importante ressaltar que cada organismo tem suas especificidades e o ideal é procurar um nutricionista para mais esclarecimentos.

Jaine Micheli Mazon

Nutricionista CRN2 14560D

Pós Graduada em Nutrição esportiva e fisiologia do exercício físico (URI)

 

Mônica Abramchuk

Mestranda em História (UPF)

Especialista em Gestão escolar (FAEL)

Graduada em Licenciatura em História (UFFS)

 

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